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Roberto Cidade critica desempenho de Manaus no IFDM e cobra ação da Prefeitura

Roberto Cidade critica desempenho de Manaus no IFDM e cobra ação da Prefeitura

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), criticou duramente a administração municipal de Manaus após a capital amazonense figurar entre as cinco piores do país no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2025, com ano-base 2023. A cidade ficou na 23ª posição entre as 27 capitais brasileiras, atrás de municípios com arrecadação consideravelmente menor, como Rio Branco (20ª) e Porto Velho (19ª).

Para o parlamentar, o resultado é reflexo de uma gestão municipal desconectada das necessidades reais da população. “Manaus, mais uma vez, apresenta índices que não condizem com a realidade que desejamos. Esse é um dado vergonhoso para uma capital que possui o quinto maior PIB do país. Não podemos aceitar tamanha estagnação e o pior: que a Prefeitura de Manaus continue a mascarar dados e se comportar como se nada de errado estivesse acontecendo”, afirmou.

O IFDM avalia os municípios com base em três pilares: emprego e renda, saúde e educação. Manaus obteve desempenho considerado baixo em dois deles. Na saúde, a cidade recebeu nota 0,5547 — um dos três piores resultados entre as capitais —, ficando à frente apenas de Macapá e Boa Vista. Já na educação, o índice foi de 0,5658, também classificado como de baixo desenvolvimento.

“É inaceitável que o prefeito diga que temos a melhor saúde do Brasil, enquanto o índice da Firjan aponta que estamos entre os piores. Esses dados escancaram a precariedade do nosso ensino básico, que está longe de garantir um futuro digno às nossas crianças e jovens”, acrescentou o presidente da Aleam.

O único destaque positivo para Manaus foi no indicador de emprego e renda, com nota 0,8461, dentro da faixa de alto desenvolvimento. Roberto Cidade atribui esse desempenho à atuação do setor privado. “Esse resultado se deve exclusivamente à força do Polo Industrial de Manaus. O setor produtivo está cumprindo seu papel, mas a gestão pública falha em transformar essa riqueza em qualidade de vida. É preciso repensar prioridades, combater o desperdício e ouvir mais a população. Manaus não pode continuar afundando enquanto outras capitais avançam”, concluiu.

Texto: Redação
Imagem: Herick Pereira

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