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Economia: Governo tenta reverter derrota do IOF, mas Centrão já projeta queda do decreto

Economia: Governo tenta reverter derrota do IOF, mas Centrão já projeta queda do decreto

Após a aprovação do requerimento de urgência que acelera a tramitação do projeto que revoga o decreto de aumento do IOF, o governo Lula tenta ganhar tempo para negociar com a Câmara dos Deputados. A movimentação ocorre em meio à forte articulação do Centrão e da oposição, que já consideram como certa a derrubada da medida.

A votação do requerimento ocorreu na segunda-feira (16) e teve placar expressivo: 346 votos a favor e 97 contra. O resultado abriu caminho para que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) seja apreciado diretamente no plenário da Câmara.

Apesar da pressão, o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), firmou acordo com ministros do governo para não colocar o texto em votação nesta ou na próxima semana, período em que o Congresso costuma estar esvaziado por conta das festas juninas.

Nos bastidores, o Palácio do Planalto busca reforçar sua base com a liberação de emendas parlamentares. Entre os dias 12 e 16 de junho, o valor empenhado para deputados e senadores chegou a R$ 256,2 milhões, segundo dados do próprio governo. Mesmo assim, o montante representa menos de 1% dos R$ 50 bilhões previstos para o ano.

Integrantes da oposição acreditam que, se Hugo Motta não pautar o projeto até a primeira semana de julho, poderá ser acusado de usar a urgência apenas como instrumento de barganha por emendas. O Centrão avalia que o presidente da Câmara ficou sem margem para manobras e que a revogação do aumento do IOF é inevitável.

Texto: Redação
Imagem: Divulgação

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