Consumo de gás natural cresce na indústria e no comércio do Amazonas
O consumo de gás natural (GN) tem registrado forte crescimento no Amazonas, especialmente nos setores industrial e comercial. Segundo dados da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), entre janeiro e abril deste ano, a demanda industrial subiu 9,4%, enquanto o uso comercial cresceu 19% em relação ao mesmo período de 2024.
Atualmente, a Cigás atende 80 indústrias de segmentos como duas rodas, papel e papelão, químico, eletroeletrônico, termoplástico e metalúrgico. No setor comercial, são 297 estabelecimentos, incluindo supermercados, restaurantes, academias, hospitais, pizzarias e panificadoras.
A economia é um dos principais atrativos do gás natural. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em maio, o uso do combustível no Amazonas gerou economia de até 54% para a indústria e até 48% para o comércio.
Além do custo-benefício, o GN se destaca pela versatilidade. Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, aquecimento, secagem, climatização, cocção de alimentos e até como combustível para frotas e empilhadeiras. O fornecimento contínuo e seguro, feito por rede subterrânea canalizada, é outro diferencial, pois dispensa a necessidade de armazenamento.
“A busca contínua por novos usuários e a oferta de soluções energéticas adequadas têm sido essenciais para a expansão do consumo no estado”, destaca o diretor-presidente da Cigás, Heraldo Câmara.
A tarifa competitiva também reforça a posição da Cigás no mercado nacional. Segundo o boletim do Ministério de Minas e Energia, de dezembro de 2024, a empresa lidera o ranking de menor tarifa no segmento comercial e ocupa a terceira posição no industrial, entre 19 concessionárias brasileiras, considerando o consumo de 20 mil m³/dia.
Outros segmentos
Nos quatro primeiros meses do ano, o consumo total de gás natural no estado atingiu média de 5,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). As usinas termelétricas responderam por 4,5 milhões de m³/d, com fornecimento da Cigás para unidades em Anamã, Anori, Caapiranga, Coari, Codajás e Manaus.
No setor veicular, o consumo médio foi de 20,5 mil m³/d em sete postos espalhados por todas as zonas de Manaus. Já no segmento residencial, a demanda média foi de 5 mil m³/d, distribuída entre 23 mil unidades habitacionais.
Texto: Redação
Imagem: Divulgação